terça-feira, 17 de junho de 2014

"Nunca Digas Adeus"


Olá Dear Jonny! Este foi o livro que levei para a República Checa. Confesso que não demorei muito tempo a devorá-lo até porque este livro dava um autêntico filme! Ias adorar!! Está repleto de suspense e nada é o que parece. Eu bem que achava que a Susan era uma santinha e que só tinha matado o médico e a rececionista da clínica médica que negligenciaram a sua filha que acabou por falecer, unicamente por o seu mundo ter desabado e não conseguir suportar uma perda tão grande. Confesso que me fez questionar o que faria qualquer outra mãe, que ama incondicionalmente o seu filho e que ele era tudo o que ela tinha, no seu lugar. O que faria eu própria se fosse eu. É verdade que "olho por olho" não é justiça e muito menos humano, mas o amor é controverso, por isso é que é amor.
Durante grande parte do livro fui levada a sentir alguma solidariedade pela Susan, que teve aquilo que se chama uma vida de cão: um irmão mais velho invejoso que a  tentou matar enquanto jovens, que nunca quis saber da família e a quem o pai achando que o devia compensar lhe deixou toda a herança; um pai que não se importava com ela, e via-a mais como uma empregada doméstica do que que uma filha, nunca lhe reconhecendo valor; uma mãe doente que a levou a desistir de viver a sua própria vida para cuidar dela; o homem, pai da sua filha, que a fez sentir amada e valorizada mas que a ia abandonar em prol de continuar o seu estilo de vida; um namorado que surge depois a sua filha ter falecido e que lhe traz a vontade de viver, mas que a engana, rouba-lhe o pouco que tinha,  maltrata-a, humilha-a e trai-a com outra mulher com a qual tem de viver na mesma casa.
Aquilo que vivemos molda aquilo que somos e, no caso da Susan, a vida fez dela uma assassina.
Pelo outro lado há Beth, que embora também tenha tido uma vida bastante difícil: pai snob que maltrata os filhos e a mulher, gasta todo o dinheiro, um preguiçoso que não quer trabalhar; mãe sem coragem e típica vítima de violência doméstica que continua a viver num inferno por pensar que é o melhor que pode proporcionar aos seus filhos; violada na adolescência. Contudo e apesar de todas as sequelas que ficam, Beth consegue ser bem sucedida e formar-se em direito.
Susan e Beth foram grandes amigas durante a infância, mas a vida separou-as. Até que as junta outra vez quando Beth é destacada para ser advogada de Susan.
Eu sei o quanto tu adoras um bom drama, por isso, meu querido, só te tenho a dizer: bom apetite!
Até ao próximo livro,
Da tua Dear Sara Books.
 
P.S.: Nunca te esqueças que serás sempre tu o meu livro favorito.

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