sábado, 14 de dezembro de 2013

"O amor é fofido"

 
Meu Dear Jonny, segundo o Miguel Esteves Cardoso, o amor é fodido! E ai não que não é!
O amor é fodido e nós fodêmo-lo a toda a hora (bem verdade!) e todos os dias, até mesmo ao sábado e ao domingo... É que nem um dia para descanso semanal lhe damos, quanto mais dois. Somos fodidos quanto fodemos, normalmente. Somos fodidos quando o temos. Somos fodidos, igualmente, quando não o temos ou temos falta dele. Com isto, a conclusão é bem fácil: com ou sem amor fodemo-nos, por isso a bem ou mal, mais vale sermos fodidos com amor do que sem ele, porque ao menos o saldo, em algum momento, é positivo.
Jonny, a vida é bela, é sim senhor! Mas é fodida...
Fugindo a tanto "foder", a verdade é que gostei do livro... Gostei muito, mas não percebi ponta da história. Se calhar é esse o objetivo. Não perceber. Porque afinal o amor é fodido. O amor é fodido e aí está... Eles não podem viver um com o outro, mas também não podem viver um sem o outro. Realmente, é fodido! (ou então o meu cérebro não teve capacidade para perceber, triste de mim!)
Sabes?! Este livro fez-me perceber uma coisa (pronto, não foi só uma, mas esta é a que importa)... Não é a vida que nos fode, são as pessoas (esquece o lado porco que o que acabei de escrever possa conter... lava-me esse cérebro com lixivia!). A vida tal como nós é uma vítima e também ela é fodida por alguém.
 
Até ao próximo livro,
Da tua Dear Sara Books.
 
P.S.: Serás sempre tu o meu livro favorito.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Oh "In Sexus Veritas", porque me cativas?

Jonny, Jonny! Estou a ficar profundamente irritada! Então não é que o Pedro Chagas Freitas não para de publicar excertos do seu livro "In Sexus Veritas" e o bichinho devorador de livros dentro de mim está a crescer que nem um louco! Lê-me só isto e diz-me se é possível resistir... é que ainda por cima se lhe encomendar-mos por e-mail vem autografado! Porque é que ele não escreve pessimamente mal? Porquê? Isto dá cabo de mim... Mas estou-me a ver obrigada a adquiri-lo (o livro).
 

"Só interessa o que és capaz de fazer com tudo o que tens à mão;
tens de viver com a vida que tens à mão;
tens de a usar para teu proveito; tens de a explorar; tens de a sacanear se for necessário;
tens de viver com a vida que tens à mão.”

“O amor: aqui está a besta que toda a gente pensa que justifica tudo.
Todas as sacanices têm um amor que as justifique.
Mataste alguém? Sua besta. Ai foi por amor? Então não tem mal.
Traíste alguém? Sua besta. Ai foi por amor? Então não faz mal.
Cuspiste para o chão? Sua besta. Ai foi por amor? Então não faz mal.
Então não faz mal: aqui está uma boa definição do que o amor não é.
Até as letras mudas têm muito para dizer.”
 

“Não sei se o devia ter feito, mas fiz: aqui está uma boa definição de amor.”

“Todos os dias vou adormecer aqui, a ouvir-te respirar. Todos os dias vou acordar aqui, a ouvir-te respirar. E a felicidade existe. Ouvir-te respirar é a prova de que a felicidade existe.”

sábado, 7 de dezembro de 2013

Sexta-feira à noite e uns tantos filmes

Meu querido Jonny Books, bem sei que te abandonei por dois diazinhos mas lá teve de ser...
Bem, o que importa é que estou de volta e com mais uns quantos episódios de séries vistos (tenho-te a dizer que a "Reign" é fantástica e numa só assentada, não resisti e tive ver todos os episódios até ao mais atual!) e filmes... Por falar em filmes, dei de caras com 3 que, de algum modo, mudaram alguma coisa dentro de mim. Tens de vê-los!!! O primeiro foi o "Jane Eyre" (baseado no livro de Charlotte Brontë) e, por muito lamechas que te possa vir a parecer, eu quase que chorei com o discurso dela quando pensa que o seu grande amor vai casar com outra (qualquer dia mostro-to). É lindo! E aquelas palavras não me saem da cabeça... "Sou uma máquina sem sentimentos? Acha que por eu ser pobre, obscura, simples e insignificante, eu também não tenho alma e coração? Tento tanta alma e coração quanto o senhor. Se eu fosse abençoada com beleza e riqueza, seria tão difícil para si deixar-me quanto é para mim deixá-lo a si. Não falo para si através de carne mortal. É o meu espírito que se dirige ao seu espírito, como se passássemos pela sepultura, e fôssemos iguais aos pés de Deus - como nós somos!" Oh Jonny, a pobrezinha da Jane fala com o coração na boca! É impossível ficar-se indiferente...
Outro filme que vi foi o "Streetballers" e confesso-te que vê-lo foi quase como levar uma chapada na cara! Nunca me vou esquecer de uma frase do Jacob (que tinha um futuro brilhante como jogador de basquetebol e é brutalmente assassinado por uma estúpida disputa de gangs - como é possível que a porcaria dos egos e da necessidade de superioridade sejam mais importantes que a vida!) "Quando pensas que estás a trabalhar arduamente, há alguém por aí, tal como tu, que está trabalhar duas vezes mais arduamente". Jonny, o rapazito que lá, também é morto tem mesmo razão... quando se é boa pessoa e se trata os outros com respeito e amabilidade, não há nada a temer e olha que se todos pensássemos assim, acho que seríamos muito mais felizes.
O último foi "Finding Forrester" que todo ele é uma lição de vida... Sabes quando se fala do senhor Fernando Pessoa no ensino secundário? É tudo uma grande treta! E no filme, de certa forma, trata isso. É horrível e mim irrita-me, profundamente, quando os outros se apoderam das palavras de uma outra pessoa e assumem saber aquilo que ali se diz com uma leviandade do caraças! Uma coisa é identificar-se e rever-se naquilo que está escrito (isso, sim, é mágico!), outra coisa é julgar que se sabe exatamente aquilo que o verdadeiro autor queria dizer e o que estava a sentir e isso é uma grande aldrabice!  Aquilo que o William Forrester diz no final ao Jamal não é apenas um resumo de todo o filme, mas também das nossas vidas, por mais que nos custe a aceitar somos uns grandes medricas (tu és muito, mas eu também sou)! "Fugimos dos nossos sonhos com medo de falhar ou pior, com medo de sermos bem sucedidos."
 
Isto foi só para que saibas que eu não "papo" só livros, também "papo" outras coisas!
 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Olhos nos olhos

Voltei Jonny! Sabes como é... primeiro estão as obrigações, depois o lazer. Mas pronto, também não senti nenhumas saudades tuas e não, por isso... Olha, indo para o que interessa: vou-te dar umas dicas  (que li lá no "Sei o que estás a pensar") que tenho a certeza que vão estremecer o teu modo de atuação no campo das conquistas!! Ah! E escusas de me agradecer, é pura caridade da minha parte... É que, dizendo isto de uma forma muito simpática, tu não dás uma para a caixa! Contudo, isso está prestes a mudar! É caso para dizer: aí vem bomba!
Estás a ver aquele momento da tua vidinha em que estás completamente "apanhadinho" por alguém que aos teus olhos é extremamente e irritantemente especial? Isto que que vou dizer é para aplicares quando fores falar com ela e não, não é outra vez a "coisa" das pupilas! Quando estiveres a falar com a tal, de início, olha-a diretamente nos olhos que isso, normalmente, vai-lhe provocar uma sensação agradável... No entanto, calma aí nisso de "colares" os teus olhos nos olhos dela! Como em quase tudo na vida é preciso ser na quantidade certa, porque é isso que faz a diferença... Isto é assim: falas sobre uma coisa que te interesse e que, obviamente, não a vá adormecer e olha-a nos olhos. Depois dirige o teu olhar para as mãos ou para qualquer objeto que esteja entre vocês. Não voltes a olhá-la nos olhos! O que acontece a seguir é que ela vai perceber que alguma coisa não está bem e que, de alguma forma, aquilo que se estava a passar entre vocês "estremeceu". Se ela também estiver interessada em ti (e em vocês), ela vai tentar recuperar-te/recativar-te, por isso vai falar-te com maior abertura e sinceridade. Se vires que ela está a remar para o mesmo lado que tu e que mostra interesse na vossa conversa, volta ao ataque! Derrete-a  com esses teus olhinhos... Conta-lhe coisas engraçadas ou fala sobre algo que ambos tenham como interesse comum. Deixa fluir Jonny! Deixa fluir a coisa e tê-la-ás ao teu lado.
 
Meu caro, na próxima vez vou revelar-te uma coisa que fazemos e que nem nos damos conta, é-nos completamente inata e que faz toda a diferença no campo da confiança e quiçá da sensualidade!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O truque das pupilas

Ora muito bem, meu Mr. Books! Ontem enquanto falava das descaradas das bolachas, disse por alto que estava a ler o "Sei o que estás a pensar" e também, de forma extremamente discreta, prometi partilhar alguns truques e "cenas" estupidamente interessantes que estou lá a descobrir... Tenho-te a dizer que pela primeira vez na minha, ainda curta, vida, nunca tinha marcado tantas páginas num livro (com exceção do calhamaço do senhor Vítor da Fonseca que tive de "ler" no meu primeiro ano da universidade) e com direito a mini post-its e tudo!
Já imagino que deves estar em pulgas para que eu passe logo à ação e deixe de enrolar e, fazendo-te a vontade, aqui vai a primeira mirabolância! Já deves saber que as pupilas reagem em função das condições de luz, ou seja, dilatam-se quando há pouca luz e contraem-se quando a luz é maior e até aqui tudo perfeito. O que provavelmente não sabes é que mesmo perante uma mesma quantidade de luz, o tamanho das pupilitas também muda e, então, surge a típica e necessária questão "porquê?".
Meu caro Jonny, prepara-te que isto vai mudar a tua vida amorosa!
Então, é assim - quando vemos alguma coisa que nos interessa, que queremos ter ou que nos agrada, quando pensamos em alguém de quem gostamos, as nossas pupilas dilatam-se (!), quando é o oposto e vemos algo que não nos agrada, as nossas pupilas (tauuuu!) contraem-se logo!
Trocando tudo isto do dilata e do contrai por miúdos, se estiveres interessado em alguém, vai à beira da pessoa, fala-lhe e vê se as coisinha preta dos olhos dela fica maior ou mais pequenina... se ficar maior, ó meu amigo - avança!!! O único senão a realçar é que podes ter o grande azar de estares a falar com ela e ela estar a pensar noutra pessoa ou, por acaso estar mas é a reparar no rapaz todo gatão que está sentado atrás de ti, mas quanto a isso já nem com uma ida à bruxa se resolve...

Para a próxima falo-te do que aprendi sobre o contacto visual e a conquista do/a tal!! Mas entretanto vai arregalando esses teus olhinhos em busca de pupilas dilatadas!

domingo, 1 de dezembro de 2013

Eu, um livro e as bolachas

Jonny, Jonny isto anda bonito, anda! Lá fora está um barulho insuportável com o programa da TVI cá em Vila Real e por outro lado está um frio que não lembra a ninguém... É que é horrível! Não posso pôr um pezito fora do cobertor polar verde/laranja que toda eu sou percorrida por um inverno. Mas isto não é o pior! Não é que eu ando a ler o "Sei o que estás a pensar" (que me está a deixar cheia de truques que depois vou partilhar!) e as bolachinhas que fui buscar à 2 horas atrás à pastelaria aqui de baixo do prédio não param de me fazer olhinhos e vai e não vai já devorei mais de metade do pacote que comprei... As bolachas que fazem, hoje em dia, são incríveis! São umas atiradiças...

sábado, 30 de novembro de 2013

"A Lista dos Meus Desejos"

 
Oh meu Dear Jonny Books não há forma de começar melhor do que ganhando o Euromilhões!!! Bem, quem ganhou não fui eu (para grande tristeza minha e da minha carteira que cada vez está mais vazia)... foi a Jocelyne.
Tenho-te a dizer que aquele marido dela é mesmo um pãozinho sem sal e que nem com um bocadinho de manteiga lá vai! Então não é o ensosso teve a coragem de lhe roubar os 18 milhões de euros?! Mas pronto...vá lá que no fim ele até lhe devolve o dinheiro, mas mesmo assim...
Sabes uma coisa engraçada sobre nós, as mulheres? Nós somos verdadeiras personagens de novelas mexicanas! Primeiro deixamo-nos encantar por falinhas mansas e quanto mais mel tiver, melhor... Depois deixamos a coisa andar... Vemos que não nos agrada, mas enrolamos. Somos maltratadas e continuamos a enrolar. Somos espezinhadas e enrolamos mais um bocadinho a ver se muda. É então que de repente faz-se luz e aparece uma frase na saqueta do açúcar quem vem atrelada com a chávena do café, o pires e a colher e tudo muda! Mas aí está! Pode demorar, mas acabamos sempre por levantar o rabito do sofá e deixar-vos de olhos esbugalhados por nunca acreditarem que tal seria possível. Admite lá meu Jonny, Jonny! Nós somos fantásticas não somos? Ah e tenho-te a dizer que no final, em regra geral, ficamos sempre com um homem bem melhor do que o anterior!
 
Até ao próximo livro,
Da tua Dear Sara Books.
 
P.S.: Serás sempre tu o meu livro favorito.